domingo, 23 de fevereiro de 2014


Se o amor não for o que eu penso, mesmo assim ainda estou disposta a lutar. Se ele não for só flor e vier disfarçado na dor, mesmo assim, eu ainda quero arriscar. Se for feito de sobe e desce, e na descida parecer nunca ter fim, mesmo assim ainda vou me jogar. E vou mergulhar de cabeça em qualquer coisa que eu veja que vale a pena apostar. E se sem querer a cara quebrar, quero força arranjar, para me recuperar. 

domingo, 24 de novembro de 2013

Amor dentro da mala

E eu me transformei. Na verdade estou sempre me transformando, a cada dia meu humor me prepara uma peça, mas sabe que minha fé faz eu caminhar sempre pra frente, e com o coração cheio de amor pra distribuir, embora as pessoas precisem de amor, elas não sabem como recebê-lo. E eu me transformei. Transformei em alguém que ama intensamente mas que esquece rapidamente quando não é mais retribuída. Não queria ter me transformado, não agora sabe¿ Essa coisa de gostar demais e depois a pessoa se tornar apenas mais uma qualquer no meio da multidão. Tem horas que me culpo. Mas em outras eu entendo que o meu amor eu distribuo, mas é uma pena que não consegue recebê-lo. Eu vivo apaixonada, apaixonada em mim, e algumas vezes quero compartilhar essa paixão. Talvez eu seja intensa demais. Mas agora eu percebo que é melhor ser assim do que ser mediana. Amo loucamente e esqueço rapidamente. E assim vou seguindo, com as magoas ignoradas e muito amor dentro da mala. Porque eu amo amar, porque eu amo me amar.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Folha em Branco

Uma vez ou outra, eu faço uma limpeza mental, tento colocar pra fora tudo o que fica me perturbando muitas vezes até em silencio dentro de mim. Eu já não sei mais quem eu sou, e o estranho que eu percebo que é exatamente esse o ponto que eu tenho que estar. Sem saber quem eu sou, o que eu gosto ou o que eu deixo de gostar. Estranho falar isso, estranho sentir isso, mas é um alivio saber que não tenho ou sou nada. Saber que agora eu posso me remodelar. Como se eu estivesse em frente a uma folha em branco e tendo a chance de escrever o que eu quiser. Posso começar pelo o fim, pelo o meio, tanto faz. Posso começar agora ou deixar pra começar mais tarde. Mas acho importante essa limpeza que estou fazendo. Alguns princípios e ideologias já não servem mais pra mim. O que eu queria a 3 anos atrás, já não me satisfaz. Quem eu sou hoje não é a pessoa que quero ser pro resto da vida. E por mais estranho que as  minhas palavras podem ser, mesmo mantendo sempre uma constancia melancólica naquilo que escrevo, eles acabam revelando pra mim aquilo que eu preciso melhorar. Melhorar pra mim mesma, pra ser alguém que eu me orgulhe. Quantas vezes perdi o meu tempo me tornando a pessoa perfeita para os outros, que acabei não sabendo o que era perfeito pra mim. Não sei se é normal alguém que se perde nas suas próprias ideologias. Mas eu me perdi, eu assumo, talvez seja porque elas nunca foram bem formadas, sempre gostei das coisas mornas, do meio termo, de ficar em cima do muro. Era a necessidade boba que eu tenho de agradar todo mundo, de ser sempre a intelectualmente correta. Pensei que funcionaria, acredito até que tenha funcionado nas primeiras duas décadas da minha vida, afinal eu tinha tudo que eu queria, ou que eu precisava. Amigos, festas, popularidade, e o principal, um coração intacto, forte, louco pra se apaixonar. Doce ilusão, até eu aprender que paixão e amor são duas coisas diferentes, ainda vou quebrar muito a cara, mas não quero falar sobre isso agora, isso daria outro texto que ninguém lê. Mas fazendo a minha limpeza mental, percebo que a minha fortaleza começa a desabar nesse momento, nesse “apaixonar”, em perceber que as coisas não saíram como eu queria, que de nada adiantou eu ser a senhora perfeição, se eu não fosse correspondida. Então junto tudo, minha imaturidade, meu excesso de conhecimento que de nada adiantou, e a inocência de acreditar nas minhas próprias fantasias e vontade de mudar as pessoas com o meu falso conhecimento. Foi exatamente ai que fui apresentada pelo o mundo real, quando pela primeira vez desci do muro e resolvi mergulhar de cabeça. Oooo e como mergulhei, fui de cabeça em algo que era tão raso, que acabei me quebrando inteira. Hoje ainda falta alguns cacos pra serem colados, mas já tenho o suficiente pra seguir em frente, sem querer olhar pra trás. Mas como falta algo, falta em que acreditar. Estou uma folha em branco, esperando a hora certa de escrever uma nova historia, um novo eu. Ainda não sei como começar, mas sei que será melhor do que já fui até aqui. Aceitando as minhas imperfeições e me permitindo errar vez ou outra.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Que pena



Estou ocupando a minha mente pra que ela fique o maximo distraída possível. Escuto musicas, escrevo, leio alguma coisa útil ou não. Fico controlando os meus pensamentos pra não ir de encontro a você. Pra não deixar que a minha magoa me prejudique ou te prejudique. Estou escondendo os sentimentos, tentando me proteger de qualquer recaída sentimental. Mas esta difícil. Tento não confiar em ninguém, mas quando vejo já estou contando toda a minha vida para um desconhecido qualquer. Isso faz mal. Sinto falta das nossas conversas até o sol nascer. Sinto falta de rir com você, de mandar algum e-mail sem sentido no meio da tarde só pra você me contar o quanto eu sou especial. Estou com saudade de querer ser uma pessoa  melhor. Tinha em você um grande mentor, que poderia me ajudar com aquilo que eu já sei, mas não ponho em pratica. Tenho raiva de ter me apaixonado, de ter misturado prazer com dever. Teria sido tudo, mais tudo tão lindo. Mas por outro lado perderia a intensidade que dava aquela pitada de emoção aos nossos ( bons e poucos ) encontros. Quanta coisa passa na minha cabeça que os meus dedos não conseguem representar. Tem dia que acordo bem, outros em uma briga diária pra você não povoar os meus pensamentos. Sinto falta de nós. De não poder fazer planos e mesmo assim fazer. Não sei quem errou, na verdade acho que não foi um erro, foi o que tinha que ser no nosso destino casual, encontros e desencontros. Tenho que me lembrar que as coisas duram o que tem que durar, e eu não posso mudar isso. Mas lá no fundo minha esperança ainda grita, mesmo que sufocada, tentando me lembrar que tudo deu certo, do jeito que tinha que dar e que eu não tenho culpa e nem posso consertar as coisas ditas sem pensar. E assim vou aprendendo que o melhor da paixão é que quando não é verdadeira, ela é passageira, e que pena também que passa muitas coisas junto a ela. 

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Afinal, o que eu quero?

Afinal o que queremos¿¿ Quero uma casa na praia, uma viagem por ano ao exterior, um marido romântico, carinhoso e fiel, filhos saudáveis, um bom emprego, horários flexíveis, um bela casa com belos carros na garagem, levar a filha para o balé e o filho ao karate, uma pele linda, cabelos sedosos, sorriso de comercial de televisão, amigos sinceros, família unida. Mas alem daquilo que o mundo capitalista tenta impor como se fosse a receita de felicidade, quero ter paz, olhos nos olhos, sinceridade. Quero fazer o bem sem ter que provar pra ninguém, quero ter certeza das minhas escolhas, acreditar em mim, e em toda felicidade que mereço. Quero não ter culpa pelo rumo que as coisas tomaram, quero aprender com cada pequeno erro que cometi. Quero ser compreendida, mesmo nas minhas maluquices. Quero parar de surtar, de ser quem eu não sou, e principalmente descobrir realmente quem eu sou. Quero rir dos momentos tristes que passei, quero ter momentos tristes para superar sem perder a cabeça. Quero que a minha fé seja forte, renovada a cada amanhecer. Quero silenciar a minha mente em uma tarde de meditação. Quero ver todo pôr do sol que for possível. Quero ver filme em dias chuvosos e rir de mim quando me sentir uma idiota. Quero acreditar que ainda existem pessoas boas, e que elas estão por ai. Quero atrair essas pessoas. Quero parar de sofrer por aquilo que já passou, e parar também de querer mudar o passado com as minhas justificativas infindáveis. Quero olhar pra frente e não ter medo. Quero olhar pra dentro e ter orgulho do que eu sou, quero despertar um sorriso nas pessoas que me cercam. Quero dar orgulho para a minha família. Quero tanta coisa que muitas vezes até esqueço do que eu realmente preciso. Quero não querer muito. Quero querer tudo que eu já tenho. Quero aceitar que nem tudo que eu quero eu posso ter, mas que a maioria das coisas sim depende apenas de mim. E já saber o que eu quero, já é um começo pra entender o que eu mereço.

Escolha

Não fazer escolha, já é uma escolha. Deixar que a vida resolva por nós, nem sempre é o melhor. As vezes deixamos tudo pra la, deixa que o destino se encarregue de escolher pela gente. Na verdade temos medo. Medo de errar, do que parecia ser certo na verdade não ser. Temos medos de falhar, de nossas expectativas escorrerem por água a baixo. E inconscientemente vamos escolhendo sem pensar, o que é um erro tão grande. Ninguém mais tem o poder da nossa vida a não ser nós mesmo. O mundo é apenas responsável por fazer as perguntas, porque as respostas estão dentro de nós. Então essa é a hora, hora de escolher. De decidir. De assumir erros, de aceitar que ninguém é perfeito, que toda escolha tem a metade de chance de estar certo e a metade de estar errado. Mas isso é algo que só saberemos se arriscar. Sei que é fácil falar, e difícil agir, mas não assumir os riscos só trará mais insegurança. Temos que aprender com as nossas escolhas, temos que enxergar o lado bom de todos os detalhes, de conseguir enxergar alem daquilo que os olhos vêem. Escolha por você, escolha se conhecer acima de qualquer coisa, e saiba que todo aprendizado é válido.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Acredito

Acredito em príncipes encantados, e finais felizes. Por mais que a vida sempre me mostra  o contrario. Eu acredito que em algum lugar nesse mundo tão grande, que tem alguém que não vai ter medo de eu não ser quem realmente é, e gostar de mim como eu realmente sou. Acredito em almas gêmeas, corpos que se encaixam e em uma vida a dois. Vida a dois sabe¿ Duas pessoas e um único objetivo, ser feliz. E acredito sim que somos responsáveis pela nossa felicidade, mas também podemos fazer outra pessoa feliz. É tão bom olhar pra alguém e ver que aquele sorriso foi você quem colocou. Nasci pra fazer alguém feliz, e sei que tem alguém por ai que ira me fazer feliz. Como já esta fazendo. Sei que o tempo tem as suas próprias vontades, que as minhas nunca são levadas em consideração. Mas vale a pena esperar. Esperar por alguém que complete os meus dias com palavras de motivação, que olhe nos meus olhos e diga o tanto que estou linda, mesmo sabendo que não estou. Eu espero por alguém que descorde de mim vez ou outra, mas que sempre chegaremos em uma boa conclusão. Quero alguém que assuma os próprios defeitos, que aceite o fato de não ser perfeito, e que queira crescer junto. Quero um príncipe que seja de carne e osso. Que me trate bem, e aceita a idéia que vez ou outra eu surto, mas que me abrace forte e diga que esta comigo, que estamos juntos. Porque estar junto é bom demais. Na verdade não acredito apenas em finais felizes, mas acredito em um inicio, meio e uma eternidade feliz ao lado da pessoa que queira ser a certa pra você.